Powered by Conduit

Informando e Formando o povo de Deus.

A mudança para melhor só tem início quando se enxerga, com clareza, a próxima etapa. Norbert Wiener - Matemático americano.

Fomentando a espiritualidade

A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras. Albert Einstein - Físico alemão

Em comunhão com a Igreja

Não somos uma ilha... Não somos auto-suficientes. Nossas vidas precisam de duas coisas para poder crescer: comunhão com Deus e comunhão com os irmãos.

Notícias sempre atualizadas

Confira as principais notícias da Arquidiocese de Pouso Alegre, nossos padres, pastorais e movimentos e tudo o que ocorre em nossas comunidades.

Conhecendo a Igreja

O que ocorre na Igreja particular de Pouso Alegre você fica sabendo primeiro aqui!

quinta-feira, 18 de março de 2010

''Teologia pós-Google'': a religião na era Web

Como muitos norte-americanos, Doug Pagitt cresceu fora do mundo da religião organizada. Nem seus pais ou seus avós eram praticantes, e não havia expectativa de que ele seria diferente. Hoje, com seu cavanhaque, seu piercing de orelha e suas roupas na moda, ele poderia se passar facilmente por uma espécie de alternativo da Geração X que vive uma vida inteiramente secular.

Mas, aos 17 anos, Pagitt viu uma encenação da Paixão que o tocou como um raio e ele acabou se tornando um pastor cristão. Sua igreja emMinneapolis, Solomon’s Porch, está marcando terreno em um novo movimento que poderia ser chamado de Igreja 2.0.

A reportagem é de Mitchell Landsberg, publicada no jornal Los Angeles Times, 15-03-2010. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Esse foi, de fato, um dos termos usados na semana passada durante uma conferência de três dias sobre o futuro do cristianismo norte-americano na Claremont School of Theology. Pagitt estava entre os 150 ministros, leigos e acadêmicos que se reuniram para discutir a "Teologia depois do Google".

O consenso: há um mundo totalmente novo lá fora. Ignorá-lo é um risco para as Igrejas.

"Eu acho que coisas como a denominação e a ordenação fazem parte do velho sistema de controle e dominação que deve acabar", disse Pagitt, hoje com 42 anos, descansando depois do primeiro dia de conferência no Bar Teológico montado para os participantes. Ao seu redor, a cerveja fluía, e a conversa saltava do Twitter ao evangelismo, para a formação das Igrejas, até o "corn toss", um jogo com saquinhos de areia popular no Meio Oeste norte-americano e em Appalachia, que está conquistando adeptos entre os teólogos de Claremont.

A premissa da conferência foi apresentada mais cedo, durante a tarde, por Philip Clayton, professor de Claremont, que falou sobre o papel da imprensa deGutenberg no século XV. Ao tornar a Bíblia disponível de forma mais ampla, afirmou, a religião foi democratizada, e isso levou diretamente à Reforma Protestante.

"Senhoras e senhores", disse Clayton, "hoje estamos falando sobre uma transição tão grande quanto aquela".

A escola de Claremont foi fundada pela Igreja Metodista Unida e funciona como seminário para os metodistas e para três outras denominações protestantes. Teológica e culturalmente, os participantes da conferência se inclinavam para ponta liberal do espectro. Um tema que surgiu foi se a direita cristã tem sido inteligente no uso das novas mídias e se as Igrejas progressistas precisam alcançá-la.

Mas, mais do que falar sobre como usar novas mídias e ferramentas de redes sociais, a conferência foi sobre como esses dispositivos refletem uma nova forma cultural de pensar que está mudando a maneira que as pessoas rezam. Clayton citou um recente relatório do Pew Forum on Religion and Public Life que descobriu que as pessoas na casa dos 20 anos hoje tem menos probabilidade de se afiliar a uma Igreja do que qualquer geração anterior.

Jon Irvine, um web designer de 30 anos que trabalha com o movimento da "Igreja emergente", disse que a Igreja do futuro deverá ser menos hierárquica e mais espontânea e ecumênica. Usando a fórmula familiar para acompanhar as mudanças de software, ele disse: "A Igreja 1.0 sempre teve a ver com um grande conselho de grande cérebros que se reuniam e lhe diziam: 'Fomos para uma sala e decretamos que você tem que acreditar'. A Igreja 2.0 é mais de baixo para cima. Cada homem é capaz de aprender e oferecer feedback. A Igreja 1.0 tem a ver só com credos e doutrinas, enquanto a Igreja 2.0 é uma espécie de wiki-teologia".

Nesse novo mundo, disse ele, "você pode ser um agente livre. Você pode começar a sua própria Igreja, ir a uma pequena comunidade de fé do outro lado da rua, ir a uma mega-Igreja. Você pode ser metodista hoje, anglicano amanhã – a escolha é sua".

Isso pode parecer heresia para alguns, para quem a doutrina é imutável. Mas se encaixa perfeitamente no espírito da conferência, onde nada, a não ser o troféu do campeonato de "corn toss", foi feito com alguma coisa sólida.

Clayton, o organizador, disse que o que estava acontecendo na conferência e em movimentos cristãos emergentes lembrava-lhe o Free Speech Movementda década de 60. "É algo cru, de improviso, mas não é apologético, sabe o seu propósito e ele é poderoso", afirmou.

A conferência começou com um anúncio incomum do co-moderador Tony Jones, um teólogo residente da Igreja de Pagitt, em Minneapolis, e autor de "The New Christians: Dispatches From the Emergent Frontier" [Os novos cristãos: mensagens da fronteira emergente].

"Não queremos que vocês coloquem os seus celulares no silencioso", disse ele ao público. "Queremos que vocês estejam conectados a tudo o que está acontecendo no mundo".

Pelo menos metade do público trabalhou multiplamente em laptops, iPhones e BlackBerrys enquanto ouvia os oradores. E muitos postavam comentários no Twitter, que eram constantemente atualizados em um telão atrás do palco. Além dos participantes em Claremont, os organizadores disseram que cerca de 1.300 pessoas assistiram a transmissão ao vivo da conferência pela Internet em todo o mundo.

Há, claro, inconvenientes para toda revolução. Quando Jones pediu que o público gritasse ou tuitasse quaisquer objeções que tivessem com relação ao uso de redes sociais como o Facebook, alguém gritou: "Eu não me importo com aquilo que você comeu no café-da-manhã". E Roger Burns-Watson, que está começando uma igreja nos arredores de Columbus,Ohio, se perguntava se haveria espaço para Deus em um mundo de interação online 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Conseguirá uma pequena e calma voz romper o ruído digital? "Deus pode não lhe enviar uma mensagem de texto hoje", disse Burns-Watson aos participantes. "E você será paciente com um Deus que não se movimenta em uma velocidade digital?".

Para ler mais:

Mídia e religião no Brasil. Entrevista especial com Leonildo Silveira Campos
A confluência entre Evangelho e comunicação
A Reforma. 500 anos depois de Calvino. Entrevista especial Leonildo Silveira Campos
“A mídia de massa é o grande púlpito de comunicação”. Entrevista especial com Silvio Weber
Uma fé dinâmica e atualizada
A Igreja e os meios de comunicação social. Entrevista com D. Ivo Lorscheiter

terça-feira, 16 de março de 2010

Como escrever um bom artigo

O que é bom a gente copia, por isso copiei aqui no blog o artigo abaixo que acredito ter umas dicas interessantes para quem tem que escrever artigos, ou simplesmente escrever algum texto mais simples.

Boa leitura

Escrever um bom artigo é bem mais fácil do que
a maioria das pessoas pensa. No meu caso, português foi sempre a minha pior matéria. Meu professor de português, o velho Sales, deve estar se revirando na cova.

Ele que dizia que eu jamais seria lido por alguém. Portanto, se você sente que nunca poderá escrever, não desanime, eu sentia a mesma coisa na sua idade.

Escrever bem pode ser um dom para poetas e literatos, mas a maioria de nós está apta para escrever um simples artigo, um resumo, uma redação tosca das próprias idéias, sem mexer com literatura nem com grandes emoções humanas.

O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a algumas regras simples. Cada colunista tem os seus padrões. Eu vou detalhar alguns dos meus e espero que sejam úteis para você também.

1. Eu sempre escrevo tendo uma nítida imagem da pessoa para quem eu estou escrevendo. Na maioria dos meus artigos para a Veja, por exemplo, eu normalmente imagino alguém com 16 anos de idade ou um pai de família.

Alguns escritores e jornalistas escrevem pensando nos seus chefes, outros escrevem pensando num outro colunista que querem superar, alguns escrevem sem pensar em alguém especificamente.

A maioria escreve pensando em todo mundo, querendo explicar tudo a todos ao mesmo tempo, algo na minha opinião meio impossível. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para todos no mesmo artigo. Você vai ter que escolher o seu público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos forem necessários para convencer todos os grupos.

O mundo está emburrecendo porque a TV em massa e os grandes jornais não conseguem mais explicar quase nada, justamente porque escrevem para todo mundo ao mesmo tempo. E aí, nenhum das centenas de grupos que compõem a sociedade brasileira entende direito o que está acontecendo no país, ou o que está sendo proposto pelo articulista. Os poucos que entendem não saem plenamente ou suficientemente convencidos para mudar alguma coisa.

2. Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na sociedade.

Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.

Querer se mostrar é sempre uma tentação, nem eu consigo resistir de vez em quando de citar um Rousseau ou Karl Marx. Mas, tendo uma nítida imagem para quem você está escrevendo, ajuda a manter o bom senso e a humildade. Querer se exibir nem fica bem.

Resumindo, não caia nessa tentação, leitores odeiam ser chamados de burros. Leitores querem sair da leitura mais inteligentes do que antes, querem entender o que você quis dizer. Seu objetivo será deixar o seu leitor, no final da leitura, tão informado quanto você, pelo menos na questão apresentada.

Portanto, o objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova idéia, não convencer alguém da sua inteligência. Isto, o leitor irá decidir por si, dependendo de quão convincente você for.

3. Reescrevo cada artigo, em média, 40 vezes. Releio 40 vezes, seria a frase mais correta porque na maioria das vezes só mudo uma ou outra palavra, troco a ordem de um parágrafo ou elimino uma frase, processo que leva praticamente um mês.

Ninguém tem coragem de cortar tudo o que tem de ser cortado numa única passada. Parece tudo tão perfeito, tudo tão essencial. Por isto, os cortes são feitos aos poucos.

Depois tem a leitura para cuidar das vírgulas, do estilo, da concordância, das palavras repetidas e assim por diante. Para nós, pobres mortais, não dá para fazer tudo de uma vez só, como os literatos.

Melhor partir para a especialização, fazendo uma tarefa BEM FEITA por vez.

Pensando bem, meus artigos são mais esculpidos do que escritos. Quarenta vezes talvez seja desnecessário para quem for escrever numa revista menos abrangente. Vinte das minhas releituras são devido a Veja, com seu público heterogêneo onde não posso ofender ninguém.

Por exemplo, escrevi um artigo "Em terra de cego quem tem um olho é rei". É uma análise sociológica do Brasil e tive de me preocupar com quem poderia se sentir ofendido com cada frase.

O Presidente Lula, apesar do artigo não ter nada a ver com ele, poderia achar que é uma crítica pessoal? Ou um leitor achar que é uma indireta contra este governo? Devo então mudar o título ou quem lê o artigo inteiro percebe que o recado é totalmente outro?

Este é o tipo de problema que eu tenho, e espero que um dia você tenha também.

O meu primeiro rascunho é escrito quando tenho uma inspiração, que ocorre a qualquer momento lendo uma idéia num livro, uma frase boba no jornal ou uma declaração infeliz de um ministro. Às vezes, eu tenho um bom título e nada mais para começar. Inspiração significa que você tem um bom início, o meio e dois bons argumentos. O fechamento vem depois.

Uma vez escrito o rascunho, ele fica de molho por algum tempo, uma semana, até um mês. O artigo tem de ficar de molho por algum tempo. Isso é muito importante.

Escrever de véspera é escrever lixo na certa. Por isto, nossa imprensa vem piorando cada vez mais, e com a internet nem de véspera se escreve mais. Internet de conteúdo é uma ficção. A não ser que tenha sido escrito pelo próprio protagonista da notícia, não um intermediário.

A segunda leitura só vem uma semana ou um mês depois e é sempre uma surpresa. Tem frases que nem você mais entende, tem parágrafos ridículos, mas que pelo jeito foi você mesmo que escreveu. Tem frases ditas com ódio, que soam exageradas e infantis, coisa de adolescente frustrado com o mundo. A única solução é sair apagando.

O artigo vai melhorando aos poucos com cada releitura, com o acréscimo de novas idéias, ou melhores maneiras de descrever uma idéia já escrita.

Estas soluções e melhorias vão aparecendo no carro, no cinema ou na casa de um amigo. Por isto, os artigos andam comigo no meu Palm Top, para estarem sempre à disposição.

Normalmente, nas primeiras releituras tiro excessos de emoção. Para que taxar alguém de neoliberal, só para denegri-lo? Por que dar uma alfinetada extra? É abuso do seu poder, embora muitos colunistas fazem destas alfinetadas a sua razão de escrever.

Vão existir neoliberais moderados entre os seus leitores e por que torná-los inimigos à toa? Vá com calma com suas afirmações preconceituosas, seu espaço não é uma tribuna de difamação.

4. Isto leva à regra mais importante de todas: você normalmente quer convencer alguém que tem uma convicção contrária à sua. Se você quer mudar o mundo você terá que começar convencendo os conservadores a mudar.

Dezenas de jornalistas e colunistas desperdiçam as suas vidas e a de milhares de árvores, ao serem tão sectários e ideológicos que acabam sendo lidos somente pelos já convertidos. Não vão acabar nem mudando o bairro, somente semeando ódio e cizânia.

Quando detecto a ideologia de um jornalista eu deixo de ler a sua coluna de imediato. Afinal, quero alguém imparcial noticiando os fatos, não o militante de um partido. Se for para ler ideologia, prefiro ir direto na fonte, seja Karl Marx ou Milton Friedman. Pelo menos, eles sabiam o que estavam escrevendo.

É muito mais fácil escrever para a sua galera cativa, sabendo que você vai receber aplausos a cada "Fora Governo" e "Fora FMI". Mas resista à tentação, o mercado já está lotado deste tipo de escritor e jornalista. Economizaríamos milhares de árvores e tempo se graças a um artigo seu, o Governo ou o FMI mudassem de idéia.
5. Cada idéia tem de ser repetida duas ou mais vezes. Na primeira vez você explica de um jeito, na segunda você explica de outro. Muitas vezes, eu tento encaixar ainda uma terceira versão.

Nem todo mundo entende na primeira investida, a maioria fica confusa. A segunda explicação é uma nova tentativa e serve de reforço e validação para quem já entendeu da primeira vez.

Informação é redundância. Você tem que dar mais informação do que o estritamente necessário. Eu odeio aqueles mapas de sítio de amigo que se você errar uma indicação você estará perdido para sempre. Imagine uma instrução tipo: "se você passar o posto de gasolina, volte, porque você ultrapassou o nosso sítio".

Ou seja, repeti acima uma idéia mais ou menos quatro vezes, e mesmo assim muita gente ainda não vai saber o que quer dizer "redundância" e muitos nunca vão seguir este conselho.

Neste mesmo exemplo acima também misturei teoria e dois exemplos práticos. Teoria é que informação para ser transmitida precisa de alguma redundância, o posto de gasolina foi um exemplo.

Não sei porque tanto intelectual teórico não consegue dar a nós, pobres mortais, um único exemplo do que ele está expondo. Eu me recuso a ler intelectual que só fica na teoria, suspeito sempre que ele vive numa redoma de vidro.

6. Se você quer convencer alguém de alguma coisa, o melhor é deixá-lo chegar à conclusão sozinho, em vez de você impor a sua. Se ele chegar à mesma conclusão, você terá um aliado. Se você apresentar a sua conclusão, terá um desconfiado.

Então, o segredo é colocar os dados, formular a pergunta que o leitor deve responder, dar alguns argumentos importantes, e parar por aí. Se o leitor for esperto, ele fará o passo seguinte, chegará à terrível conclusão por si só, e se sentirá um gênio.

Se você fizer todo o trabalho sozinho, o gênio será você, mas você não mudará o mundo, e perderá os aliados que quer ter.

Num artigo sobre erros graves de um famoso Ministro, fiquei na dúvida se deveria sugerir que ele fosse preso e nos pagar pelo prejuízo de 20 bilhões que causou, uma acusação que poderia até gerar um processo na justiça por difamação.

Por isto, deixei a última frase de fora. Mostrei o artigo a um amigo economista antes de publicá-lo, e qual não foi a minha surpresa quando ele disse indignado: "um ministro desses deveria ser preso". A última frase nem foi necessária.

Portanto, não menospreze o seu leitor. Você não estará escrevendo para perfeitos idiotas e seus leitores vão achar seus artigos estimulantes. Vão achar que você os fez pensar.

7. O sétimo truque não é meu, aprendi num curso de redação. O professor exigia que escrevêssemos um texto de quatro páginas. Feita a tarefa, pedia que tudo fosse reescrito em duas páginas sem perder conteúdo.
Parecia impossível, mas normalmente conseguíamos. Têm frases mais curtas, têm formas mais econômicas, tem muita lingüiça para retirar.

Em dois meses aprendemos a ser mais concisos, diretos, e achar soluções mais curtas. Depois, éramos obrigados a reescrever tudo aquilo novamente em uma única página, agora sim perdendo parte do conteúdo.
Protesto geral, toda frase era preciosa, não dava para tirar absolutamente nada. Mas isto nos obrigava a determinar o que de fato era essencial ao argumento, e o que não era.

Graças a esse treino, a maioria das pessoas me acha extremamente inteligente, o que lamentavelmente não sou, fui um aluno médio a vida inteira. O que o pessoal se impressiona é com a quantidade de informação relevante que consigo colocar numa única página de artigo, e isto minha gente não é inteligência, é treino.

Portanto, mãos à obra. Boa sorte e mudem o mundo com suas pesquisas e observações fundamentadas, não com seus preconceitos.

Stephen Kanitz